O guarda municipal (GM) e atleta Geandsson Viana conquistou mais uma vitória na 1ª etapa do Campeonato Sergipano de Taekwondo 2014. O evento aconteceu no Centro de Treinamento da Guarda Municipal de Aracaju (CT/GMA), no último sábado, 24, e reuniu mais de 30 atletas de diversas categorias, que iniciaram a batalha rumo ao título estadual.
Na categoria acima de 87kg, o confronto entre Viana e o atleta Paulo Henrique foi um dos mais esperados do campeonato, por ser uma disputa de veteranos na modalidade. Na luta, os golpes intensos no tronco e na cabeça geraram um placar de 3 a 15 a favor do GM e atleta, que fez questão de agradecer a oportunidade de retomar às batalhas no tatame.
"Respeito muito meu adversário e a determinação dele. Todos que acompanharam a luta viram o quanto ele me deu trabalho. Para mim, é uma honra participar deste evento. Fiz parte desta disputa graças aos incentivos de todos que me dão apoio: meus alunos, minha esposa, meus filhos e meus colegas de trabalho. Estive aqui para dar a minha contribuição ao taekwondo sergipano e nacional", destacou.
Vice-líder no ranking da categoria nacional com 72 atletas e líder no âmbito estadual, o GM Viana já pratica a modalidade há mais de 20 anos e carrega a faixa preta 2º dan. De acordo com atleta, após essa vitória, ele vai concentrar esforços para as próximas etapas do campeonato. "Vou me manter focado. Vou treinar e me condicionar, pois tem muitos outros desafios paralelos a este aqui. Na semana que vem ocorrerá um campeonato importantíssimo no Rio Grande do Norte", informou.
Apoio
Ao longo da carreira, o GM Viana pôde contar com o apoio da Prefeitura de Aracaju (PMA). Recentemente, a Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec) e a GMA viabilizaram a participação do guarda no IV Campeonato Brasileiro Interclubes de Taekwondo. Atualmente, o atleta é instrutor da modalidade no CT/GMA.
Viana destaca que o taekwondo está crescendo no Estado, porém muitos praticantes carecem de apoio para evoluir na carreira. "É uma vida muito sofrida, porque não basta essa disputa local, a gente quer sempre uma coisa a mais, como lutar fora do estado. Queremos conquistar boas posições no ranking, melhorar nossa condição física e nossa condição técnica de luta. São disputas como esta que me fazem sentir-me vivo na modalidade que pratico. A maior dificuldade é o apoio e temos que trabalhar com esta realidade muito difícil".
Quando questionado em parar por conta das dificuldades, o guarda é enfático: "O professor e atleta nunca para, ele sempre está participando dos eventos, sempre está ativo. Então a resposta que eu tenho que dar é de não desistir definitivamente, mas sim buscar recursos para poder continuar e servir como espelho para os atletas que são o futuro da modalidade", concluiu.
