Fundat apoia projeto em benefício das vítimas de violência doméstica

Formação para o Trabalho
01/12/2015 17h58

A Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE) promoveu mais uma edição do Projeto "Mulher Cidadã", direcionado às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A ação aconteceu na manhã desta terça-feira, 1º, após as audiências realizadas no Fórum Gumersindo Bessa. O evento contou novamente com a divulgação dos cursos profissionalizantes e orientação profissional oferecida pela Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), além do atendimento odontológico concedido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) e do tratamento de beleza feito pela equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

"A gente vai buscar perceber nessas mulheres que tipo de profissional ela podem ser ou já são. Vamos tentar aprimorar suas habilidades e encaminhá-las para os cursos", explica a representante da Fundat, Aline Franciscato. Na visão da assistente social da Coordenadoria da Mulher do TJSE, Heloísa dos Santos, aproximar essas mulheres do trabalho desenvolvido pela Fundação é uma forma de incentivá-las a construir o próprio caminho profissional. "Os efeitos em determinadas situações não são imediatos, mas a proposta é trazer oportunidades e mostrar a elas que existe um mundo de profissionalização e conhecimento", afirma Heloísa.

Novas oportunidades

Para M.C.T, de 50 anos, o trabalho é algo que faz bem à mulher e possibilita que ela se sinta útil à sociedade. "É muito bom e proveitoso. São pessoas que levantam a autoestima, e se for o caso já encaminha para o mercado de trabalho e para os cursos. Isso é de fundamental importância", explica.

A.C.F, de 44 anos, parabeniza a realização do projeto. "Dá mais vontade de procurar a desenvolver seja lá qual for a função, dá um incentivo, uma força", conta, reforçando que nunca é tarde para colocar em prática qualquer ideia que se tenha em mente. Além dela, E.S.A, de 39 anos, também  ficou satisfeita com as atividades realizadas. "Me deu [sic] mais ânimo para seguir a vida", garante E.S.A.