Desde a última terça-feira, 11, a Prefeitura de Aracaju, através do Programa Municipal de Combate ao Aedes aegypti, tem intensificado as ações de combate ao mosquito na Aruana. Cerca de 100 profissionais foram mobilizados para visitar aproximadamente quatro mil imóveis da localidade. A iniciativa tem como objetivo inspecionar as residências da região, como acontece a cada dois meses em todos os bairros da capital.
A coordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, Taíse Cavalcante, explicou que esse período de dois meses representa um ciclo de visitas e nesse espaço de tempo todos os bairros de Aracaju devem ser visitados em sua totalidade. “Estamos finalizando o ciclo de março/abril com as visitas na Zona de Expansão. É necessário que a cada dois meses a mesma residência seja visitada, como forma de garantir a eliminação dos focos do mosquito. Para isso, trabalhamos com agentes de Endemias e agentes de Saúde divididos em equipes diariamente em nossa capital”.
Ainda segundo Taíse, durante a finalização de cada ciclo, normalmente, acontece a coleta de larvas para o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). “O resultado desse levantamento direciona nossas ações para os próximos dois meses. Desta forma nós intensificamos as ações nos bairros que registraram os maiores índices de infestação”, pontuou.
A supervisora de campo responsável pela Zona de Expansão, Daniela Oliveira, destacou que é preciso contar com a ajuda da população no combate ao mosquito. “Ainda que nossas visitas aconteçam periodicamente, de nada adianta se os moradores não estiverem em constante vigilância. A eclosão do ovo do mosquito demora apenas alguns dias, e isso é preocupante. Portanto, nós precisamos contar com o apoio da população no combate ao Aedes aegypti”.
O engenheiro elétrico, Anderson Campos, recebeu a visita dos agentes em sua residência e elogiou o serviço. “A minha casa está sempre aberta para esse trabalho sério que é desenvolvido pela Prefeitura de Aracaju. Essa visita do agente nos traz segurança, pois eles são capacitados para fazer a identificação correta dos possíveis focos do mosquito”.
O aposentado Adebaldo Alves também abriu as portas de casa para o agente. “Entendo que se não houvesse esse trabalho estaríamos em uma situação epidemiológica muito pior. A população tem tomado consciência da gravidade que as doenças transmitidas pelo mosquito representam graças a orientação insistente dos profissionais de saúde pública”, ressaltou.