Projeto Biblioteca vai à Praça realiza atividades na General Valadão

Agência Aracaju de Notícias
17/05/2019 12h46
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Incentivar a leitura é uma prática que precisa ser ampliada a cada dia. Por isso, na manhã desta sexta-feira, 17, a praça General Valadão recebeu mais uma edição do projeto Biblioteca vai à Praça. O evento é realizado pela Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), em parceria com as bibliotecas municipais Clodomir Silva, Mário Cabral e Ivone de Menezes Vieira. No evento, o público pode participar de atividades educativas, culturais, informacionais e recreativas, como contação de história, espaços de leitura e cordel, teatro de fantoches, dedoches e muito mais.

O projeto, que tem como objetivo intensificar a prática de leitura na capital sergipana, está na sua 5ª edição, levando inovação e praticidade por onde passa. É uma oportunidade para as bibliotecas divulgarem seus trabalhos e compartilharem suas atividades fora das instalações habituais. Para a coordenadora da Mário Cabral, Verônica Cardoso, essa é uma forma de dar maior visibilidade às bibliotecas municipais, mostrando as várias possibilidades de leitura e aprendizado oferecidos. “O Biblioteca vai à Praça é a junção das atividades das três bibliotecas do município de Aracaju. A gente propõe trazer ao público, na praça, atividades que são desenvolvidas com as crianças no dia a dia das bibliotecas. Então, realizamos contação de histórias, atividades de música, brincadeiras lúdicas e oficinas, por exemplo”, explica Verônica.

A pequena Gabriela Azevedo, de 10 anos, está no 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria da Glória Macedo e já participa do evento pela segunda vez. “Eu gosto de ler, principalmente histórias de princesas, mas leio várias coisas. Então, esse projeto é muito legal para mim. Eu já vim uma vez e foi muito bom. Além das atividades na praça, nós também conhecemos o Centro Cultural, que tem vários lugares bonitos. Aqui eu já li historinhas e gostei muito dos quadrinhos da Turma da Mônica também. É uma aventura fora da escola, então a gente aprende muito, porque não ficamos só sentados escrevendo”, contou sorridente.

A professora Hellen Sacramento, que leciona para os alunos do 5° ano da Maria da Glória Macedo, vê o projeto como uma forma de ampliar os horizontes da educação, trazendo para os alunos uma formação mais completa. “A educação vai além do espaço da sala de aula. Para agregar formação, para que as crianças aprimorem cada vez mais o conhecimento, é preciso oportunizar que eles visitem os espaços culturais disponíveis na nossa cidade. Nós viemos ano passado com a turma do ano anterior e foi uma experiência muito gratificante. A gente vê pela fala das próprias crianças o quanto agrega. Então, nesse sentido, demos continuidade à proposta. Formação é mais que livro didático, é mais que apenas o professor falando. Formação também é reconhecer a própria cultura, é conhecer outros espaços. Educar é ampliar”, avaliou.

A coordenadora da biblioteca Ivone de Menezes Vieira, Nancy Vasconcelos, que também é uma das responsáveis pelo evento, reforçou a importância de uma ação como essa. “Em um projeto como esse é que estamos disseminando informação e proporcionando em cada criança o gosto pela leitura. Incentivando-as a adquirir essa prática. É também uma maneira de cada biblioteca disseminar sua formação e mostrar que não é um guarda-livro, ela é informação, é cultura e lazer”, destacou Nancy.

Além das atividades, cada biblioteca leva um pouco do seu acervo, mostrando o que cada uma delas tem disponível. A Clodomir Silva, por exemplo, oferece ao público diversos contos de literatura de cordel, que é o seu destaque. O projeto também conta com um conteúdo acessível e para todas as idades, como por exemplo, a oferta de livros em braile. As praças são escolhidas pois são lugares acessíveis e que dão maior visibilidade ao projeto. O evento é aberto ao público de maneira geral, o que também possibilita maior contato com a comunidade.