Com metas definidas, Prefeitura executa mais de 80% dos projetos estratégicos da gestão

Agência Aracaju de Notícias
07/10/2019 15h30

A capital sergipana vivencia um crescimento acentuado que demanda soluções eficientes baseadas, sobretudo, em responsabilidade com o futuro da cidade. Nesse sentido, a partir de 2017 a administração municipal passou a ser pautada pelo Planejamento Estratégico, documento elaborado e posto em prática pela atual gestão da Prefeitura de Aracaju, que possui metas e objetivos bem definidos, que estão sendo alcançados por meio da execução de projetos.

Hoje, quando esse Planejamento está em plena execução da sua segunda etapa, mais da metade das metas já foram cumpridas, ou seja, aquelas que, além de tirar a cidade da inércia, foram responsáveis pelos avanços dos principais aspectos do desenvolvimento do município.

A ideia de planejar é simples, mas, o executar envolve, sobretudo, pesquisa, imersão, e cada mínimo detalhe faz diferença. Para isso, o processo na gestão pública tem como primeiro e mais relevante aspecto a disposição do gestor. Assim, o Planejamento Estratégico passou a existir já no governo de transição quando, reunindo um corpo técnico, o então prefeito eleito Edvaldo Nogueira atuou para conhecer em profundidade a realidade pela qual passava a Prefeitura de Aracaju.

“Do desafio de tornar Aracaju uma cidade em que os aracajuanos voltassem a ter prazer de viver nela, delineamos, em seminários e reuniões, os passos a serem seguidos durante os quatro anos de governo. Estabelecemos metas objetivas, com começo, meio e fim, e passamos a colocá-las em prática, sempre focados em levar nossa capital ao desenvolvimento, ao progresso, a uma nova realidade. Com trabalho e determinação, empregados não apenas pelos secretários, mas por todos os servidores que nos ajudam a conduzir a máquina, os resultados logo começaram a aparecer, o que me deixa muito feliz”, destaca o prefeito Edvaldo Nogueira.

Os primeiros seis meses de gestão foram para atuar, eminentemente, com medidas de contingência para suprir demandas que estavam em situação muito crítica. A partir de maio de 2017, deu-se as primeiras ações do Planejamento Estratégico, quando, já com o diagnóstico real da situação, pôde-se definir a missão, a visão, os valores e demais estruturas. Este processo seguiu até julho de 2017.

“Com o fim desse primeiro desenho estratégico da Prefeitura, o prefeito deu início à primeira fase do plano, que começou em julho de 2017 e foi até junho de 2018, o que ele chamou de ‘fase de reconstrução’. Quando a gente ia a fundo em cada meta, em cada projeto, percebíamos, claramente, uma atitude de resposta da Prefeitura para um cidade que tinha que se reconstruir. Em julho de 2018, fizemos o primeiro balanço do quadro de metas, justamente na transição da primeira para a segunda fase, esta que o prefeito chama de ‘fase do avanço’, que segue até o final de 2020”, explica o coordenador geral do Planejamento Estratégico da Prefeitura de Aracaju, Julio Filgueira, ao detalhar a cronologia do conjunto de mecanismos adotados pela gestão.

O Mapa Estratégico que norteia as ações é composto por quatro eixos de atuação. O primeiro deles visa tornar Aracaju uma cidade inteligente humana e criativa, e possui cinco resultados esperados. O segundo eixo objetiva promover o desenvolvimento urbano e econômico sustentáveis, e tem três resultados almejados. O terceiro foco foi estabelecido para promover o desenvolvimento humano e social, com cinco resultados esperados. E o quarto e último eixo busca garantir a excelência na prestação dos serviços públicos e gestão orientada para resultados e assegurar protagonismo do munícipe na gestão e nas políticas públicas, com quatro resultados esperados.

“Quando fizemos o mapa estratégico da Prefeitura, chegamos a quatro eixos e a 17 resultados esperados. Esses resultados expressam o que o prefeito quer prestar conta no final, não em termos do que ele fez, mas, em termos do que ele queria produzir, por isso que a gente chama de resultado esperado. Todo o processo de planejamento deriva do que ele quer. Se ele não soubesse formular adequadamente onde ele queria chegar, não teria como fazer tudo o que já foi realizado”, enfatiza Julio Filgueira.

Para atingir cada um dos resultados, foi preciso definir projetos. O foco estratégico 1 possui 12 projetos; o foco 2, sete projetos; o foco 3 possui 24; e o foco 4 tem seis projetos, compondo um portfólio de 49 projetos.

Cidade humana, inteligente e criativa

Na segunda etapa, a que Aracaju vivencia, no momento, 30 desses projetos foram definidos como prioritários, entre eles o de mobilidade urbana, o de melhoria da infraestrutura dos bairros, o da modernização tecnológica educacional, o de tornar a capital uma cidade resiliente, o do manejo e tratamento dos resíduos sólidos, o projeto da Maternidade do 17 de Março, o da melhoria da prestação de serviços da saúde, e o do equilíbrio das contas públicas e eficiência na aplicação dos recursos.

Com uma gestão focada, o último relatório de atividades do Planejamento Estratégico apontou que a administração municipal chegou a 71,2% de performance de conclusão das metas. Quando se trata da performance dos projetos prioritários, 81,8% estão em execução.

Desta forma, Aracaju já conquistou importantes reconhecimentos durante a atual gestão, como o de primeira capital do Nordeste e terceira do país que mais reduziu despesas, o de 13ª melhor cidade do Brasil em mobilidade e acessibilidade e, o mais recente, de capital do Nordeste e quarta cidade do país que mais investe.

“Estamos tendo um alcance muito efetivo das nossas ações e isso só tem sido possível porque direcionamos todo o nosso esforço para que consigamos entregar aquilo que propusemos. Daquilo que me comprometi e está inserido no nosso planejamento, o nosso objetivo é entregar tudo até dezembro de 2020. E vamos conseguir porque esta ferramenta dá condições para que a Prefeitura possa atuar, seguindo as diretrizes, sem perder o sentido do que queremos alcançar”, ressalta o prefeito Edvaldo Nogueira.