Novo modelo de financiamento do SUS pauta reunião do Colegiado Interfederativo Regional

Saúde
04/03/2020 16h30
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Para deliberar acerca do novo modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS), que passou a valer a partir de janeiro deste ano, foi realizada nesta quarta-feira, 4, mais uma reunião ordinária do Colegiado Interfederativo Regional (CIR), no Centro de Educação Permanente em Saúde (Ceps) da Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju (SMS).

O novo modelo de financiamento considera como critério para repasse dos recursos aos municípios o número de usuários cadastrados nas equipes de saúde e o desempenho das Unidades, a partir de indicadores estabelecidos.

Diante dos desafios inerentes ao novo formato para repasse dos recursos via Governo Federal, o secretário adjunto da SMS, Carlos Noronha, defende que os municípios precisam trocar experiências para melhor alinhar as estratégias de cada realidade.

“É esse espaço que a gente precisa na fala, no entendimento da pactuação e da junção dos municípios da Regional Aracaju para discutir as estratégias que os municípios estão fazendo para vencer essa questão do cadastramento. Estamos prestes a virar o quadrimestre, com grande chance de perder recursos do governo federal e a gente precisa se estruturar para poder conseguir elucidar essas questões. Essa nova Portaria tem alguns pontos que precisam ser melhor elucidados e hoje foi o momento em que essa linha foi trazida novamente para rediscutirmos, ver as dúvidas dos municípios e partilhar as nossas realidades”, considerou Carlos Noronha.

A Regional de Aracaju é formada, além da capital, pelos municípios de Barra dos Coqueiros, Divina Pastora, Laranjeiras, Riachuelo, Itaporanga D’Ajuda, São Cristóvão e Santa Rosa de Lima. E nessa reunião, a coordenadora do projeto Rede Colaborativa de Apoio aos Gestores, do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Sergipe (COSEMS), Elissonia Moura apresentou os parâmetros e indicadores que permeiam o repasse dos recursos. Uma nova realidade que exige cada vez mais planejamento estratégico por parte dos gestores.

“Planejamento é fundamental, e com ele nós buscamos o cadastro, que é o reconhecimento da área adstrita para cada população de cada equipe de saúde da família. Atualmente, iremos receber o recurso de acordo com o número de cadastros e os desafios dos municípios são vários, e como a política entrou em vigor em janeiro, tivemos quatro meses para cadastrar as famílias. Portanto, planejamento e busca ativa de cadastros são as palavras de ordem”, ponderou Elissonia.