Usuários elogiam serviço da Prefeitura para acompanhamento dos casos de covid-19

Agência Aracaju de Notícias
24/06/2020 09h00

Leandro Nevez Bonfim, Gabriela Ferreira e Nicolás Baldomá são alguns dos mais de 24 mil usuários do serviço de monitoramento de casos suspeitos e confirmados de covid-19 na capital. Com idades, profissões e vivências completamente diferentes, eles têm em comum o fato de terem sido acompanhados e orientados pela equipe, o que, para eles, fez toda a diferença nesse momento difícil.

Implantada como uma das primeiras medidas da Prefeitura de Aracaju no enfrentamento ao novo coronavírus, a ferramenta está operando desde março e disponibiliza diversos profissionais da saúde para acompanhar, orientar e monitorar cidadãos aracajuanos.

O estudante de Jogos Digitais Leandro Neves Bonfim, 24 anos, é um deles. Leandro ainda está sendo acompanhado pela equipe. Assintomático, ele chegou a fazer dois testes: o primeiro deu negativo e o segundo, positivo. A mãe, de 54 anos, também testou positivo e ambos estão sendo acompanhados pelo MonitorAju.

“Desde o início da pandemia, vi o MonitorAju nas redes sociais e achei interessante. Quando liguei para saber o que tinha que fazer, eles me auxiliaram bastante. Ligam diariamente, falam comigo e com minha mãe, perguntam dos sintomas, tiram nossas dúvidas, explicam os remédios”, afirma. 

Para Leandro, esse acompanhamento tem sido fundamental na recuperação de ambos. “Além de toda a orientação que passam sobre a parte clínica, também ajudam a diminuir o estresse da doença e do confinamento em si. É um trabalho muito legal, principalmente para quem não tem acesso a tantas informações. É uma ajuda humanitária”, define o estudante.

Orientações
Gabriela Ferreira, de 21, estudante de Jornalismo, também foi acompanhada pelo MonitorAju. Aliás, não apenas ela, mas toda a família. “Meu pai é profissional da saúde, teve sintomas e fez o teste. Depois, minha tia também testou positivo. Eles foram monitorados pela equipe, que passou as orientações para separarmos talheres, o uso do banheiro, etc, já que moramos juntos em um apartamento”, conta.

Mesmo com as orientações postas em prática, a mãe e ela também testaram positivo e também passaram a ser monitoradas. “Só meu irmão pequeno não teve e todos nós recebemos essa assistência, que eu considero muito importante. São sempre solícitos e nos ajudaram muito a como proceder”, reconhece Gabriela. 

O advogado Nicolás Baldomá, 33 anos, também foi acompanhado pelos profissionais que compõem o MonitorAju. Ainda no fim de março, ele apresentou alguns sintomas leves de síndrome gripal e buscou o atendimento. “Desde março, com a confirmação do primeiro caso, eu parei de trabalhar. No fim do mês, apresentei sintomas leves e, por via das dúvidas, resolvi ligar”, conta. 

Como os sintomas eram leves, Nicolás permaneceu sendo acompanhado pela equipe, mas não precisou fazer o teste. “Eles me ligavam todo dia, para saber como eu estava evoluindo. Me aconselharam a ficar em casa, evitando contato com outras pessoas, mantendo o máximo possível de isolamento e, se houvesse piora dos sintomas, que procurasse um tratamento médico especializado”, lembra o advogado.  

Para ele, o serviço é muito importante. “Inclusive, foi uma surpresa. Porque estamos habituados a um serviço público sem qualidade, feito de qualquer jeito, mas me ligaram todos os dias, sempre preocupados e solícitos. Gostei bastante. É um serviço que faz a diferença nesse momento”, assegura.