Para garantir o acolhimento socioassistencial, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social, realizou nesta quarta-feira, 20, a atualização cadastral de famílias moradoras do Largo da Aparecida, no bairro Jabotiana. A ação tem por objetivo prevenir, acelerar e repensar estratégias de atuação em caso de possíveis inundações na localidade.
O primeiro cadastramento havia sido feito em 2018. Para atualizar o número de famílias, cerca de 15 profissionais entre equipes do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Madre Tereza de Calcutá, no Jabotiana, e da Coordenaria de Habitação e Transferência de Renda da Assistência Social de Aracaju, dirigiram-se às residências da localidade em busca de informações pessoais.
De acordo com a coordenadora da Proteção Social Básica, Carla Vanessa Dória, as informações auxiliam no trabalho desenvolvido no Cras, já que a unidade é porta de entrada na garantia do acolhimento socioassistencial.
“Historicamente, o Largo da Aparecida é um local impactados pela ação das chuvas, e as informações obtidas com a atualização possibilitam que as equipes tenham um controle social sobre o quantitativo de famílias no planejamento das ações, de modo a atendê-las e orientá-las de acordo com suas demandas”, explicou.
A partir dos dados coletados, é possível saber se as famílias também estão inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) para receberem benefícios eventuais, que visam o atendimento imediato de necessidades humanas básicas decorrentes de situações inesperadas, com a concessão de cestas básicas, colchões, lençóis e kits de higiene pessoal e limpeza.
O CadÚnico é a porta de entrada para que as famílias em condições de vulnerabilidade social sejam incluídas em programas socioassistenciais, como o Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), ID Jovem, Tarifa Social, entre outros.
“Coletamos o nome do responsável familiar, telefone, endereço, se existe algum deficiente ou idoso na residência e se recebem o BPC. São questionamentos rápidos, em que tomamos todos os cuidados por conta da pandemia, utilizando equipamentos de proteção individual”, explicou a coordenadora do Cras Madre Tereza de Calcutá, Fátima Luciana Dória.
Acompanhamento
A preocupação em minimizar danos e garantir melhor conforto e segurança às famílias é motivo de alegria para quem já sofreu com alagamentos, como é o caso de Maria Gilza Santos, dona de casa, residente no Largo da Aparecida. Ela não escondeu a alegria em saber que o acompanhamento da gestão municipal está sendo continuado.
“Moro aqui há 40 anos. Já fui afetada por inundação e recebi ajuda da Prefeitura, que retirou os móveis da minha casa e fez todo um acompanhamento com a minha e outras famílias. Saber que estão se preocupando em criar meios de prevenir essas situações é motivo de alegria”, ressaltou.
Para a dona de casa Maria Cândida Silva, que mora há mais de 25 anos na localidade, é importante contar com o auxílio da Assistência Social nos momentos em que mais precisa. “Já sofri com as inundações e ver que estão buscando melhorar os serviços para diminuir os danos e nos ajudar da melhor maneira possível, me deixa muito contente. É necessário sermos acolhidos quando acontece uma situação difícil”, disse.
