Prefeitura promove trilha de aprimoramento para trabalhadores dos Cras

Assistência Social e Cidadania
04/04/2023 17h04

Com o objetivo de ofertar apoio técnico integrado de gestão do Sistema Único da Assistência Social (Suas), a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria da Assistência Social, promoveu durante esta terça-feira, 4, a Trilha de Aprimoramento da Proteção Social Básica (PSB). O primeiro encontro reuniu assistentes sociais, psicólogos, educadores sociais e coordenadores dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) para debater sobre serviços socioassistenciais.

O encontro, realizado no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) do Cras Terezinha Meira, no bairro Olaria, foi conduzido pelas gerências do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif). A atividade contou ainda com a participação da Coordenadoria da Vigilância Socioassistencial, para debater o tema "Diagnóstico dos serviços socioassistenciais ofertados nos Cras", e realizar dinâmicas em grupo.

Para a gerente do Paif, Marirôze Vilanova, essa iniciativa é uma forma de a Assistência Social prestar o seu papel de apoiar tecnicamente as equipes responsáveis pela execução dos serviços da Proteção Social Básica nos Cras, além de ser um momento de construção coletiva, de aprimoramento e de ampliação das ofertas e qualidade dos serviços já prestados.

"São momentos planejados previamente, e divulgados também, em que a gente faz uma tentativa de engajamento das equipes para participação nesses eventos, de organização da rotina dentro dos equipamentos para que a gente não tire as equipes e haja algum um desprovimento dos serviços e as equipes estão aqui para que juntos possamos pensar novas formas de proteção social dentro da realidade que se apresenta no pós-pandemia. Para o primeiro semestre, serão três encontros que acontecerão no período da manhã e da tarde, nos quais a gente vai ter um produto escrito, elaborado, materializado depois de cada encontro", explica.

A gerente do SCFV, Karine de Oliveira, destaca que os aprimoramentos sempre ocorreram com coordenadores, educadores e técnicos com o intuito de promover a construção coletiva dentro e fora do equipamento.

"Essa modalidade de aprimoramento que a gente planejou foi pensada nas demandas que a gente identificou que precisavam ser tratadas com mais celeridade em relação à condução das ofertas dos nossos serviços nos Cras. A gente planejou enquanto PSB, gerência do Paif e SCFV, em temáticas que estão conectadas ao calendário da Assistência para serem tocadas durante esse processo como subtemas e o que a gente quer é que esses processos sejam processos de construção coletiva, de reflexão sobre o fazer diário na ponta dos equipamentos, porque a gente considera momentos muito importantes e ricos", destaca a gerente.

De acordo com a coordenadora Vanessa Barreto, a Vigilância Socioassistencial é uma das funções primordiais da política de Assistência Social e é preciso atuar coletivamente, através da avaliação dos processos de trabalho e dos dados que são mensurados nos instrumentais que são preenchidos, tanto pelas equipes técnicas, quanto pelos gestores locais.

“Nessa construção coletiva, a gente não pode deixar de estar junto desse processo, dessa trilha de aprimoramento de um serviço primordial na oferta que é realizada a famílias em acompanhamento nos Cras. Nesse processo, a gente trouxe a mensuração de informações relevantes que os trabalhadores e as trabalhadoras que estão participando desse momento consigam compreender a partir de uma leitura mínima desses dados, como é a configuração da oferta dos serviços em cada território, em cada distrito", disse a coordenadora da Vigilância Socioassistencial.

A educadora social do Cras Carlos Fernandes de Melo, Laís Lisboa, relata que se trata de um momento de compartilhamento de experiências e de capacitação para quem atua diariamente nos equipamentos.

"É muito importante esse momento para compartilharmos experiências e buscarmos as melhores formas, os melhores caminhos para oferecer um serviço de qualidade para os nossos usuários. É importante ouvirmos a vigilância para que a tenhamos clareza dos dados do território em que trabalhamos para que possamos ofertar um serviço de qualidade de acordo com o perfil de cada território", afirma.